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Veja 7 hábitos que destroem o seu carro e podem desvalorizá-lo na revenda

Forçar a embreagem e percorrer distâncias curtas são alguns dos tópicos que afetam a durabilidade do veículo. Veja a lista e descubra se você tem hábitos para mudar

Toyota Corolla 2004 - Divulgação Queremos que nossos carros durem, independentemente do tempo de uso, certo? A durabilidade de um carro muitas vezes está relacionada diretamente a um bom projeto. O Toyota Corolla da geração “Brad Pitt”, por exemplo, é classificado na internet como um tanque de guerra inquebrável.

E a fama é justificada. Basta fazer uma busca na internet para descobrir exemplares do sedã médio japonês com 250 mil ou 300 mil km rodados, mas que continuam imaculados como se tivessem saído recentemente da concessionária. Mas isso também passa pelos cuidados do dono. Partindo disso, Autoesporte revela sete hábitos que podem destruir o seu carro e desvalorizá-lo bastante na hora da revenda. Siga nossas dicas se você pretende comprar ou vender. Acompanhe: Forçar a embreagem

Se o câmbio for manual, repousar o pé esquerdo na embreagem e usá-la de forma desnecessária pode reduzir sua durabilidade. Portanto, se você é daqueles que seguram o carro na embreagem em uma subida em vez de puxar o freio de mão, é melhor mudar os seus hábitos.


Ficar com o pé na embreagem causa o desgaste prematuro do disco e o superaquecimento de todo o sistema. A troca prematura é um gasto completamente desnecessário, já que a forma que o motorista dirige interfere diretamente na durabilidade de todo o sistema. Dirigir com a mão apoiada na alavanca do câmbio

Ficar com a mão apoiada na alavanca do câmbio de um carro manual parece uma prática inofensiva, mas pode gerar vários problemas no longo prazo. O apoio do motorista gera uma pressão na peça, principalmente nas engrenagens e nos anéis sincronizadores. Com o tempo, talvez você tenha que substituir alguns desses componentes.


Além disso, o CTB (Código de Trânsito Brasileiro) aponta que dirigir com apenas uma mão é uma infração leve, que acarreta em multa de R$ 85,13 e adiciona quatro pontos da CNH. Completar o radiador com água da torneira

Completar o radiador usando apenas água, sem colocar o aditivo determinado pela fabricante, pode causar vários problemas no longo prazo, como a necessidade de uma retífica do motor pela falta de refrigeração.

Em outras palavras, o mecânico terá que desmontar o motor para fazer uma avaliação do que precisa ser trocado. Isso pode incluir itens simples, como bronzinas, bielas e anéis, ou até componentes mais caros, como cabeçote, válvulas de admissão e de escape e virabrequim. Em regiões frias, como no Sul do país, o aditivo impede que a água congele nos canos do motor. Deixar o carro muito tempo parado

Esse foi um problema corriqueiro durante a quarentena. Com o avanço da Covid-19 e o início do home-office, as pessoas se viram obrigadas a deixar seus carros parados na garagem. Isso pode acarretar em uma série de problemas, como a formação de crostas de sujeira no tanque de combustível.


Se o carro ficar mais de quatro meses parado, o óleo pode formar uma borra. Recomenda-se a troca imediata do óleo antes de voltar a rodar, para evitar problemas com a durabilidade do motor que já explicamos acima. Percorrer distâncias muito curtas

Você pode ter um Gol usado, um Kwid seminovo ou um Porsche zero-km. As leis da termodinâmica não estão nem aí! Rodar sempre em distâncias curtas vai estragar o motor do seu carro no longo prazo.


Isso porque os trajetos curtos não permitem que o motor aqueça até a temperatura ideal de trabalho. Quando a gasolina não está totalmente aquecida, forma-se uma incrustação no interior do motor, que dificulta sua refrigeração e afeta a durabilidade. Quem roda pouco também polui mais, pois a taxa de carbonização do motor é maior em temperaturas baixas. A solução é encontrar formas alternativas de deslocamento.


Essa é uma das condições que as fabricantes classificam como uso severo. Lavar o motor

Motoristas mais caprichosos gostam de dar uma “mangueirada” no motor para tirar toda aquela sujeira que fica acumulada abaixo do capô. Mas o tempo passou, a tecnologia avançou e os carros receberam mais componentes eletrônicos. O ato de lavar o motor pode afetar diretamente a durabilidade do veículo.


Entre os itens que podem ser danificados com um jato d’água aplicado diretamente no motor, podemos enumerar a central eletrônica, fusíveis, relés e até o módulo da injeção eletrônica.


Alguns lava-rápidos, como é o caso da WOIT DETAILER prestam o serviço de lavagem do motor isolando os componentes com sacos plásticos ou qualquer outro material impermeável. Estacionar debaixo de árvores

Costuma parar o carro debaixo de árvores no condomínio ou no trabalho? Isso pode afetar a durabilidade da pintura. Isso vale não apenas para frutas que podem cair e danificar a lataria, mas também seiva e excremento de animais.


Um galho pode cair e quebrar o para-brisa do veículo. Em casos mais extremos, a própria árvore pode tombar e aniquilar completamente o seu carro. Se você não tiver seguro, o prejuízo será imenso. Exemplos não faltam, especialmente em São Paulo, nas épocas mais chuvosas. Bônus: os “não hábitos” que afetam a durabilidade

Outros tópicos afetam a durabilidade do seu veículo, mas não podem ser considerados hábitos. Entre eles, podemos destacar não fazer alinhamento, balanceamento e calibragem dos pneus, além de esquecer de trocar o óleo do motor.


Não fazer alinhamento e balanceamento

Sentiu que o carro está puxando para um lado e que você precisa corrigir a rota virando o volante para o outro? Pare em um local especializado e faça alinhamento e balanceamento imediatamente. Trata-se de um gasto necessário, que no futuro pode até aumentar a vida útil dos seus pneus.


Um carro desbalanceado sobrecarrega apenas uma região do pneu, gerando um desgaste prematuro. Em alguns casos, você terá que trocar os dois pneus da frente. Portanto, é melhor alinhar e balancear para evitar esse novo gasto. E não esqueça de calibrar o pneu com frequência. Não trocar o óleo do motor

Esquecer de trocar o óleo vai aumentar o atrito dentro do motor, causando o desgaste prematuro das peças móveis. Nos casos mais extremos, a unidade pode fundir. Também vale ficar atento à validade do óleo, pois ele perde a eficácia de seus agentes lubrificantes. Segundo a marca de filtros Tecfil, o proprietário não deve exceder em 2 mil km ou três meses a substituição de um óleo vencido que já está no motor.






FALA PESSOAL!!!! ''A Galera que tem carro semi-novo ou usado, segue essas dicas ai!! vai prolongar muito a vida útil da sua nave!!!'' Jeison Woitkoski

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